Conheci o L’Ham de Foc há poucos anos, através da Lud do Inúmeras Partes. Desde então quero fazer um post sobre eles, mas a preguiça não deixava.
O L’Ham de Foc é um grupo valenciano que surgiu em 1998 com Efrén López e Mara Aranda (divaaaaaa!!!). É um dos principais grupos da Espanha que trabalha com música e instrumentos tradicionais, com uma pegada mais moderna, e como a região valenciana tem influência de várias culturas, como a grega, andaluz e árabe, isso se reflete na mistura de instrumentos e estilos das músicas.
O primeiro álbum do grupo, U, foi lançado em 1999 com selo independente, e rendeu participações em festivais.
Depois do sucesso de U, Mara Aranda e Efrén López se mudam para Grécia, onde passam 6 meses estudando música tradicional grega. Dessa imersão, surgiu o segundo álbum do grupo, Cançó de Dona i Home
O último álbum da banda, e o meu favorito, é Cor de Porc. Lançado em 2005.
A música mais legal deles ( 😛 ) :
A banda acabou em 2008, mas isso não é motivo para tristeza, pois esse pessoal tá sempre envolvido em vários projetos com felizes parcerias. Isso fica para um outro post.
Mais uma imagem da Mara Aranda, porque essa mulher é linda demais!!! *__*
Criado em 1952, por Philip Koutev, Le Mystère des Voix Bulgares é um coro de vozes femininas que interpreta músicas folclóricas da Bulgária. O grupo ganhou fama por suas características únicas: cantam com roupas tradicionais da Bulgária, usam o canto a capella, e sustentação da voz nos músculos da garganta, e não no diafragma.
Os timbres são cristalinos, e acredita-se que acalmem a mente, reduzindo a frequência das ondas cerebrais, dando assim uma sensação de harmonia.
Grupo belga de música folk, formado por três vocais: Jorunn Bauweraerts, Annelies Brosens, Nathalie Delcroix. Dentre as características marcantes deste grupo, estão o uso de técnicas de polifonia, e canto a capella. Laïs significa vozes em idioma celta. Também é o nome de um tipo de canção composta no Norte da Europa por volta do século XIII. As letras fazem referência à Idade Média e são de autoria do próprio grupo.
O grupo nasceu em 1994, depois de uma apresentação de Jorunn e Annelies em um festival de música perto de Bruxelas. Após essa apresentação, Nathalie se juntou ao grupo( as três já eram amigas de infância).
O primeiro álbum, que leva o nome do grupo, foi lançado em 1998. Em seguida foi lançado o single ‘t Smidje, que recebeu ótimas críticas, e em 1999 chegou à lista dos 50 albuns mais vendidos, ganhando um disco de ouro.
Discografia:
1998 – Laïs
2000 – Dorothea
2004 – Douce Victime
2007 – The Ladies Second Song
2009 – Laïs Lenski ( em associação com o violoncelista Simon Lenski)
As máscaras de Veneza eram usadas principalmente durante o carnaval. Ítem fundamental para manter o anonimato numa festa cheia de transgressões, onde os nobres se misturavam aos ricos, e tudo era permitido.
Bauta: Máscara branca que cobre todo o rosto, com o queixo quadrado e pontudo, que permitia que a pessoa pudesse falar, comer e beber facilmente, sem precisar tirar a máscara, mantendo o anonimato. Era usada com um manto preto, e um chapéu de três pontas. Usada por homens e mulheres.
Moretta: normalmente usada por mulheres, realçava a beleza feminina. Combinada com véus e chapéu de aba larga
Il Medico Della Peste: usada pelos médicos que iam tratar os pacientes atacados pela peste. Composta por uma túnica de linho, e uma máscara em formato de um grande bico de abutre.
O Ballet Giselle constitui uma das mais puras jóias do ballet romântico. É, nesse sentido, um maravilhoso exemplo de sonho e amor redentor, com a doce Giselle, terna e translúcida figura do além, e o drama pavoroso do Duque Albrecht. Obra-prima absoluta do teatro de dança do Romantismo, estreou em 1841 na Ópera de Paris, constituindo-se numa peça pura e fundamental da dança clássica, quer pelo tratamento dos ideais românticos, quer pelo emprego da mais refinada técnica teatral do século XIX.
Giselle é uma linda jovem que vive em um vilarejo nos campos da Alsácia, na França. Ela vive feliz com sua mãe, Bertha, suas amigas e Hilarion, seu namorado. É época de colheita da uva, e as festas atraem muita gente, inclusive os nobres. O conde Albrecht é um desses nobres, e, encantado por Giselle, decide se fazer passar por um lenhador, chamado Loys, para se aproximar da moça.
Giselle se apaixona pelo lenhador, e apesar dos avisos de sua mãe e das tentativas de Hilarion de desmascarar Loys, ela prefere acreditar em seu grande amor. O conde, também apaixonado, mantém a farsa com medo de perder Giselle.
Uma comitiva de caçadores nobres chega à vila. Giselle e sua mãe têm grande prazer em receber os nobres em sua casa, e a moça se diverte conversando com Bathilde, sem nem sequer imaginar que ela é a noiva de seu grande amor. Bathilde também não desconfia que Loys, de quem Giselle tanto fala, é na verdade o conde Albrecht.
Nesse mesmo dia, Hilarion entra escondido na casa de Loys para procurar algo que possa incriminá-lo, encontrando sua roupa de nobre e sua espada, e conseguindo finalmente desmascarar o conde.
Quando o jovem conta tudo a todos, Bathilde confirma que Loys é seu noivo, deixando cada morador da vila chocado com a notícia. Giselle, diante da grande decepção, enlouquece de tristeza e morre de amor.
O corpo da moça é enterrado na floresta, lar das Willis. Elas são almas de jovens que amavam muito e morreram antes do casamento. Materializam-se à meia-noite, desaparecendo ao amanhecer, e buscam se vingar, fazendo com que os homens que passeiam pela floresta dancem até morrerem de cansaço.
Hilarion vai visitar o túmulo de Giselle e as Willis começam a aparecer. Myrtha, a rainha das Willis, convida-as para iniciar Giselle em seus ritos. Hilarion, então, é perseguido e levado à morte. Albrecht aparece, carregando lírios, e Giselle surge para ele.
As Willis reaparecem, e Myrtha o condena a dançar até a morte, mas o amor de Giselle por ele é ainda grande. Ela o ampara e o protege com a ajuda da cruz de seu túmulo, poupando a vida de seu amado até o amanhecer, quando as Willis desaparecem.
O poeta romântico Théophile Gautier é o autor do roteiro desse balé.
A versão que vemos hoje não é muito semelhante à original, onde a mais famosa dançarina da época, Fanny Essler tinha cena louca lírica no final do primeiro ato. A morte de Giselle no primeiro ato foi adaptado por um ataque do coração, pois em sua primeira apresentação, Giselle se suicidava com uma espada. Essa primeira versão causou choque na época, por essa razão foi feita a mudança. Giselle saiu do repertório europeu até que foi revivido por Sergei Diaghilev in 1910, uma surpreente mudança de ritmo para o balé russo de vanguarda. O papel de Giselle é um dos mais procurados no balé, já que exige tanto perfeição técnica quanto excelente graça e lirismo. Várias das mais habilidosas dançarinas representaram esse papel incluindo Aurea Hammerli, Ana Botafogo, Cecília Kerche, Carlotta Grisi (para quem Théophile Gautier criou o papel), Anna Pavlova, Tamara Karsavina, Cynthia Gregory, Galina Ulanova, Alicia Markova, Beryl Goldwyn, Antoinette Sibley, Margot Fonteyn e Natalia Markarova, Svetlana Zakharova.
Existem poucos registros sobre as danças da Idade Média. Algumas continuam como parte da cultura de determinados países, mas outras são conhecidas apenas pelo nome, como a Estampie, da qual não existem registros de como era dançada, e se foi realmente uma dança, ou apenas um passo, ou estilo musical.
Estampie : apreciado na corte francesa, era provavelmente uma dança de sapateado acompanhada de música instrumental;
Saltarello: dança popular entre as cortes medievais e renascentistas italianas. Leve e alegre, era uma “dança saltitante”
Carol: O estilo mais documentado de dança na Idade Média, desde os séculos XII e XIII. Era dançada por um grupo de dançarinos de mãos dadas e provavelmente em círculos.
Branle: originalmente era uma dança de camponeses onde os dançarinos seguiam o líder.
Tarantela: Muito em popular entre os séculos XIV e XV na região da Campania, Itália, seu nome provém de Taranto, cidade da região da Puglia, no sul da Itália. Consiste na troca rápida de casais, e o ritmo aumenta progressivamente, até se tornar quase impossível manter o ritmo.
Faun é uma banda alemã de Gräfelfing, Munique, que mistura música folclórica pagã com música medieval. O nome desta banda, refere-se à fauno, uma divindade campestre da mitologia romana a qual se atribui a criação da flauta, além de ser o protetor dos pastores e dos rebanhos. Representado como um velho de barba longa, coberto com pele de cabra e segurando uma cornucópia.
A banda Faun foi criada em 1998 por Oliver Pade, Birgit Muggenthaler, Elisabeth Pawelke e Fiona Rüggeberg. Em 2002 lança seu primeiro album, Zaubersprüche
Zaubersprüche, album lançado em 2002.
A originalidade desta banda se deve à mistura de estilos, como o persa e o árabe, e instrumentos antigos e diferentes como a harpa celta, a harpa sueca, a zanfona, a gaita e a cítara. As canções são escritas em diversos idiomas, como o alemão, latim e linguas escandinavas.
Do dia 22 de outubro a 4 de novembro acontece a Mostra Internacional de Cinema 2010 que chega a 34° edição.
Durante duas semanas, a Mostra exibe 400 filmes em mais de 20 espaços de São Paulo( o que inclui cinemas, museus e centros culturais), com filmes de 15 nacionalidades.
Os homenageados do festival deste ano são Akira Kurosawa e Wim Wenders. O primeiro conta com a exibição de “Rashomon” (filme de 1950 que introduziu Kurosawa e o cinema japonês às platéias do Ocidente). Além disso, o Instituto Tomie Ohtake abrigará, de 22 de outubro a 28 de novembro, a exposição Kurosawa – Criando Imagens para o Cinema , com 80 storyboards de seis filmes do cineasta.
O diretor Win Wenders contará com uma seleção de filmes que estará em cartaz na programação. Entre eles “Paris, Texas” (1984) e “Asas do desejo” (1987). Também está acontecendo desde 20 de Outubro uma exposição no Masp com imagens inéditas feitas pelo cineasta. Lugares, estranhos e quietos fica em cartaz até 16 de janeiro de 2011, no Masp, e o melhor de tudo: de graça
La Fleur Noire 